Temporada de furacões de 2025 na Flórida deve ser mais intensa que o normal, alerta NOAA

A temporada de furacões de 2025 no Atlântico, que impacta diretamente o estado da Flórida — incluindo a região central de Orlando — promete ser mais ativa do que a média histórica, segundo alerta oficial da NOAA (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos). A projeção foi divulgada em coletiva de imprensa na semana passada, antecipando o início oficial da temporada, marcado para 1º de junho.

De acordo com o Atlantic Hurricane Outlook da NOAA, a expectativa é de 13 a 19 tempestades nomeadas, das quais 6 a 10 podem se tornar furacões, incluindo 3 a 5 grandes furacões, classificados como categoria 3 ou superior na escala Saffir-Simpson — ou seja, com ventos sustentados de pelo menos 178 km/h (111 mph). A previsão representa um cenário acima da média, quando comparado aos registros históricos, que costumam apontar 7 furacões e 14 tempestades nomeadas, sendo 3 grandes por temporada.

O diretor do Serviço Nacional de Meteorologia, Ken Graham, reforçou a importância da preparação antecipada, alertando que “todos devem estar prontos desde o início da temporada”, pois a evolução de uma tempestade tropical para um furacão de categoria 5 pode acontecer em poucos dias. “Cada furacão de categoria 5 que atingiu os Estados Unidos começou como uma tempestade tropical apenas três dias antes”, disse Graham.

Os especialistas da NOAA apontam que fatores como o aquecimento anormal das águas do Oceano Atlântico e o enfraquecimento do fenômeno El Niño contribuem para o aumento na formação e intensificação das tempestades em 2025.

A temporada de 2024 terminou com 18 tempestades nomeadas, 11 furacões e 5 grandes furacões, incluindo três que tocaram terra na Flórida: Debbie, Halin e Milton. A intensidade dos fenômenos estabeleceu um recorde de 20 impactos na Península da Flórida, sendo um dos anos mais ativos já registrados.

Para 2025, a NOAA estima uma chance de 60% de uma temporada acima da média, 30% próxima da média e apenas 10% abaixo da média. A recomendação é clara: moradores e turistas devem estar atentos às previsões e manter planos de emergência atualizados, especialmente durante o pico da temporada, entre os meses de agosto e outubro.

Compartilhe
Facebook
Twitter
WhatsApp

Notícias relacionadas