Nos Estados Unidos, a rede de fast-food Chick-fil-A se destaca como uma das maiores e mais lucrativas do setor, especializada em sanduíches de frango e conhecida por um diferencial peculiar: nenhuma de suas unidades abre aos domingos. Enquanto outras gigantes do ramo aproveitam esse dia para atrair mais clientes, o Chick-fil-A segue uma tradição de décadas, baseada em princípios religiosos e valores corporativos.
Uma decisão do fundador
A política de fechar aos domingos foi estabelecida em 1946 por S. Truett Cathy, fundador da rede. Devoto cristão batista, Cathy tomou essa decisão para garantir que ele e seus funcionários tivessem um dia para descanso, tempo em família e, se desejassem, participação em cultos religiosos. Esse princípio reflete a forte influência dos valores cristãos na cultura da empresa, algo que se mantém inalterado mesmo após décadas de crescimento.
Além da questão religiosa, Cathy também acreditava que descansar um dia na semana ajudava seus funcionários a manter um melhor equilíbrio entre trabalho e vida pessoal. Ele via essa prática como uma forma de honrar a Deus e priorizar aspectos mais importantes do que os negócios. Apesar do impacto financeiro de manter os restaurantes fechados um dia por semana, a decisão nunca foi revista – e não impediu a rede de crescer.
Fechado até nas arenas esportivas
Atualmente, todos os restaurantes da marca seguem essa regra, inclusive aqueles localizados dentro de estádios e ginásios esportivos e aeroportos, onde o fluxo de clientes costuma ser maior aos domingos. Ainda assim, a Chick-fil-A se mantém como uma das redes mais lucrativas dos EUA
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